O Patrono do Corpo de Bombeiros da Paraíba

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O patrono do Corpo de Bombeiros da Paraíba é o General Aristarco Pessoa Cavalcanti de Albuquerque na forma do Decreto Estadual 8.444 de 10 de abril de 1980, assinado pelo Governador Tarcísio de Miranda Buriti.  Aristarco Pessoa foi Comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro durante todo período do Governo  de Getúlio Vargas,  e nessa função muito contribuiu com o Corpo de Bombeiros da Paraíba, o que justifica a homenagem recebida. Esse insigne militar é um dos Patronos da Academia Paraibana de Escritores Militares Estaduais, presidida pelo Coronel da Reserva do Corpo de Bombeiros Militar, Valber Rufino.

Seguem dados, colhidos de pesquisa Google, sobre essa importante figura da Paraíba e do Brasil.

ARISTARCO PESSOA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE

      Aristarco Pessoa Cavalcanti de Albuquerque nasceu em Umbuzeiro (PB) no dia 4 de agosto de 1879, filho de Cândido Cavalcanti de Albuquerque e de Maria Pessoa Cavalcanti de Albuquerque.  Sobrinho de Epitácio da Silva Pessoa, presidente da República de 1919 a 1922, teve três irmãos envolvidos em atividades políticas nas décadas de 1920 e 1930.

    O que mais se destacou, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, Presidente da Paraíba de 1928 a 1930 e candidato à vice-presidência da República em março desse ano na chapa da Aliança Liberal encabeçada por Getúlio Vargas, foi assassinado em Recife no dia 27 de julho de 1930, em episódio que apressou os preparativos para a eclosão da revolução em 3 de outubro.

 Outro irmão, o oficial José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, comandou as tropas que, no dia 24 de outubro de 1930, cercaram o palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e depuseram o presidente Washington Luís. Cândido Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, o terceiro irmão, foi deputado federal pelo Distrito Federal entre 1935 e 1937.

 Na família, destacou-se ainda Epitácio Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, sobrinho de Aristarco (Filho de João Pessoa) e senador pela Paraíba no biênio 1950-1951.

Depois de concluir os estudos básicos Aristarco ingressou no Exército, tornando-se aspirante em 2 de fevereiro de 1907.

Promovido a segundo Tenente em dezembro do ano seguinte, participou, em fins de 1912 e início de 1914, de duas expedições militares enviadas para sufocar a rebelião popular de cunho messiânico que, entre 1912 e 1916, conflagrou a região do Contestado, situada na fronteira entre os estados do Paraná e Santa Catarina.

Em março de 1917 foi promovido a Primeiro Tenente, passando a capitão em junho de 1921. Tinha essa patente quando tomou parte na repressão à Revolta de 5 de julho de 1922, no forte de Copacabana, no Rio, que marcou o início do ciclo de revoltas tenentistas da década de 1920.

Promovido a Major em novembro de 1926 e a Tenente Coronel em janeiro de 1930, no mês de outubro desse ano comandou os contingentes revolucionários de Minas Gerais, substituindo o então Capitão Leopoldo Néri da Fonseca, que recebera ordem para se deslocar para o Rio de Janeiro.

Em Minas, o conflito durou quatro dias, terminando com a rendição do 12º Regimento de Infantaria, último reduto legalista. Em 15 de dezembro de 1930, foi nomeado comandante do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Promovido a coronel em maio de 1931, permaneceu à frente do Corpo de Bombeiros durante quase 15 anos, até 31 de outubro de 1945. Faleceu em 1949.

 

Decreto 8.444 (10 de abril de 1980)  que considera Aristarco Pessoa como Patrono do Corpo de Bombeiros da Paraiba

Veja também A emancipação do Corpo de Bombeiros da Paraíba    

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