Viaturas, Armamento e Comunicações da PM da Paraíba no ano 2000.

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     As Viaturas, Armamento e Comunicações da PM da Paraíba no ano 2000, como em qualquer época,  eram em quantidade e qualidade compatíveis com a realidade econômica do Governo, ou seja, não atendiam às necessidade da corporação.   Não havia Viaturas locadas e o serviço de manutenção era precário.  O armamento já começava a ser modernizado.  As comunicações já tinham avançado muito em relação aos meios anteriormente empregados.  Aqui registraremos essa situação.

           Os recursos materiais empregados pela PM da Paraíba, em qualquer época, constituem valiosos instrumentos para uma melhor avaliação da sua capacidade operacional. No ano 2000 elaboramos um relatório no qual registramos dados sobre os mais diversos aspectos dessa Corporação, dos quais já publicamos alguns nesse espaço. Nesta oportunidade vamos expor os dados relativos à disponibilidades de Viaturas, Armamento e Comunicações da Corporação naquele ano, sempre com o propósito de permitir a comparação com a situação atual e futura.
1. Viaturas
 
 
 
    A Polícia Militar se utiliza de recursos materiais que são indispensáveis para o bom desempenho de suas atividades, entre os quais se destacam os meios de transportes, pela sua múltipla aplicação, tanto nas atividades operacionais como nas administrativas. A aquisição e manutenção de frotas de veículos para as atividades operacionais e apoio às ações administrativas, tem sido urna permanente preocupação dos Comandantes Gerais junto ao Governador.
       Corno a frota é pequena e existem dificuldades para sua manutenção, os veículos existentes são empregados em tempo integral, 24 horas por dia, todos os dias, e em condições desfavoráveis o que favorece o seu desgaste.
 
 
       Além desses fatores, por circunstâncias que o Comando não pode intervir, os veículos adquiridos, nem sempre atendem as condições de operacionalidade e não foi ainda possível se estabelecer uma padronização da marca. No inicio da década setenta, a Policia Militar recebeu sua primeira frota de veículos para execução do policiamento rádio motorizado.
        Eram Volkswagen, modelos fusca, para patrulhamento, e TL, para condução de presos. Essas viaturas eram pintadas de preto e branco. Essa frota começou a ser renovada em 1976 com a aquisição de Veículos Chevrolet, modelo Veraneio.
  
        A partir de 1984 foram adquiridos Chevrolet modelo Chevet BX e em 1986 Chevrolet Opala. Pouco depois foram ainda adquiridos também veículos da marca Toyota e motocicletas Honda CG 125 cilindradas e em 1991 foram adquiridas motocicletas Agrale Gogiva de 200 cilindradas.
       As Viaturas Veraneios foram pintadas de preto e branco, as Toyotas e os Opalas ficaram na cor cinza e as demais viaturas começaram a ser pintadas de azul e branco. No ano 2000 a frota total da Polícia Militar, distribuída em todo Estado, era de 367 automóveis e 108 Motocicletas de diferentes marcas, modelos e anos de fabricação. Desses veículos, 159 eram dos anos 1997, e outros 62 dos anos 1998 a 2000.
  
        O restante, 221, era de anos anteriores a 1976. Dos automóveis, 152 eram Volkswagen, modelo Gol de duas portas, e 53 Chevrolet modelo Ipanema, com espaço para condução de presos, e outras adaptadas para ambulâncias, o que totaliza 205 Viaturas desses tipos, equivalendo a mais de 30% do tal da frota, incluindo motocicletas. Podemos dizer que de 1996 a 2000 foram os anos dos Gols na Polícia Militar.
      Entre as diversas marcas de veículos ainda existentes na Corporação podemos citar; Volkswagen, Chevrolet, Fiat, Ford, Mercedes Benz, Toyota, Honda e Yamaha. No final do ano já havia chegado uma nova frota de 60 veículos marca Volkswagen, modelo Santana, mas estava em fase de caracterização para em seguida ser distribuída pelas Unidades.
 
  
2. Armamento
 
  
     A partir dos anos 1930 até 1990 o armamento básico da Polícia Militar foi o Revolver calibre 38, que era utilizado em todas as modalidades de policiamento urbano, e o Fuzil mauzer, calibre 7 mm, modelo 1908, empregado nos serviços de Guarda e em diligências de risco. Com o avanço do crime organizado e o consequente aumento do poder de fogo dos delinquentes, a Polícia começou a renovar seu arsenal bélico.
 
            Por razões óbvias, as informações relativas à disponibilidade desse material não pode se tornar públicas. Mas, de uma forma genérica, podemos relatar que os fuzis calibre 7mm, foram adaptados para o calibre 7,62, em algumas situações o Revolver continua sendo utilizado, mas foram adquiridos e estão sendo empregados armamento modernos como Sub Metralhadora Taurus MT 12, Calibre 12mm, Pistolas 40-PT-I10, Fuzil Parasar calibre 5,56, Fuzil Parasar calibre 7,62, Espingarda de Repetição Calibre 12 , Escopeta Calibre 12 e Rifle Puma Calibre 38.
 
         Para todas essas armas existe munição em quantidade suficiente para as atuais necessidades. Para atuação em casos de rebeliões em presídios ou distúrbios civis de grande projeção, a Polícia Militar dispõe ainda de munição e explosivos especiais, em quantidade compatível a necessidade de emprego.
 
  3. Comunicações
 
           Um dos recursos que mais contribui para que a Polícia Militar cumpra bem o seu papel é um sistema de comunicação eficiente. Durante muito tempo o meio de comunicação utilizado pela Polícia Militar foi o sistema de rádio SSB empregando o código Morse, o que, embora oferecesse relativo grau de segurança, exigia emprego de pesados equipamentos e profissionais especializados, além de oferecer baixa velocidade no trânsito das comunicações.
Os primeiros equipamentos desse tipo foram adquiridos pelo Presidente João Pessoa, em 1930, durante as lutas que a Polícia Militar manteve com grupos armados que se rebelaram em Princesa Isabel, no alto sertão paraibano.       Muito tempo depois, no início dos anos setenta, juntamente com a primeira frota de veículos operacionais, chegaram os rádios transceptores em UHF. Eram equipamentos fixos, instalados nos quartéis, móveis, nas Viaturas e portáteis, utilizados individualmente pelos policiais na execução do policiamento a pé.   Durante muito tempo os equipamentos desse tipo utilizados na corporação eram da marca Motorola. Durante a década noventa, esse material foi sendo substituído por outras marcas. No final do ano 2000, toda rede rádio da corporação na Capital, era constituída de um dos mais avançados tipos de equipamentos do mundo, o sistema trunking, com 15 estações fixas, 65 móveis e 100 portáteis.        No interior do Estado, compreendendo todos os Batalhões, estão instalados os sistemas antigos, com diferentes marcas de equipamentos e que totalizam 75 estações fixas, 224 móveis e 215 portáteis.         Todas as Viaturas operacionais da corporação estão equipadas com rádios transceptores. Paralelos a essa rede ainda funcionam, em algumas Unidades do interior, para ligações entre si, os equipamentos que empregam o sistema SSB, que têm um alcance bem maior do que os rádios que utilizam o VHF. Essa extensa rede de comunicação permite um fluxo rápido de informações de natureza operacional que facilita a execução do policiamento, em particular o rádio motorizado.   Complementando essa rede, não só para emprego nas atividades operacionais, corno também nas administrativas, a corporação dispõe de 90 linhas telefônicas, instaladas nos diversos quartéis, das quais 31 contam com equipamentos de Fax. Some-se a esses meios, ainda, dezenas de telefones celulares, institucionais e outros de propriedade de oficiais e de praças, que também são utilizados, informalmente, nessas atividades.   Uma moderna rede de comunicação, através de urna interligação de computadores, instalados em todos os Batalhões e Companhias, está sendo implantada em todo Estado, com o objetivo de ampliar o processo de comunicação, dando maior agilidade às atividades operacionais e administrativas da corporação. Veja também
O Policiamento no ano 2000 na cidade de João Pessoa A informática da PM da Paraíba no ano 2000 O efetivo da PM da Paraíba no ano 2000. A defasagem de sempre  
 

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4 Comentários em "Viaturas, Armamento e Comunicações da PM da Paraíba no ano 2000."

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thiago
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parabéns pela postagem, ficaria muito grado se o senhor postasse um pouco da história da carabina magal .30, como foi a aquisição por parte da PMPB, o custo, o critério de distribuição pelos quarteis do estado e outras curiosidades. SD THIAGO GOMES, 13º BPM Itaporanga – PB.

coronel batista
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Meu caro Thiago:
Desculpe a demora da resposta. Infelizmente não tenho as informações que você solicitou, até porque partes delas são sigilosas, por razões óbvias. Mas fico grato pela suas visitas ao nosso blog.

Júnior
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Ótimo blog adorei todo o conteúdo e será meu sítio de leitura.