Segundo C.F.O. na Paraíba

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         O segundo C.F.O. na Paraíba foi iniciado abril de 1944 e concluído 24 de março de 1946. Portanto teve a duração de dois anos. Foi uma turma, como a anterior, formada só  por Sargentos que já tinham feito o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos, ou seja, era um grupo já com boa formação policial militar. O curso estava programado para ser realizado em três anos, mas , considerando a qualificação dos alunos e a necessidade de Oficiais para exercer as funções de Delegado, essa duração foi reduzida.

     No dia 28 de abril de 1944, em plena guerra mundial, foi iniciado o segundo Curso de Formação de Oficiais da Paraíba, que foi frequentado por doze Sargentos, todos já portadores do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos. Em decorrência da urgente necessidade de Oficiais para exercer as funções de Delegados, e considerando a qualificação dos alunos, o Curso foi concluído no dia 24 de março de 1946, data em que os novos Aspirantes a Oficial foram recebidos pelo Governador em exercício, o Presidente do Tribunal de Justiça, Severino Montenegro. Vivia-se a fase de transição do regime do Estado Novo, a ditadura de Getúlio Vargas, para a Democracia, e o Presidente do Tribunal governava enquanto era eleito um novo Governador. Foi eleito Osvaldo Trigueiro, que tomou posse em 4 de março de 1947.
Foram concluintes  do Curso: José Gumercindo de Oliveira, João Francisco do Nascimento, José Valério de Souza, Manuel Maurício Leite, Severino Dias da Silva, Luiz Ferreira Barros, Adabel Rocha, João Moura Andrade, José Belarmino Feitosa, Severino Pontes de Amorim e José Juvêncio de Andrade.
     A pose para a foto, da turma com o Governador, foi feita no salão nobre do Palácio da Redenção, onde também se achavam o Comandante Geral, Coronel Ivo Borges, Oficial do Exército, à direita do Governador, e o Secretário de Segurança Pública, à esquerda. O talabar preto, a bota da cano longo e a denominada túnica de sete botões davam ao uniforme um aspecto de nobreza. Essa recepção do Governador era uma deferência que expressava o prestígio que a Corporação gozava.
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